Monstromorgue - Slave Of Toxiconsume (grindcore)

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Vai ai Monstromorgue direto de Alagoas, grind até os ossos!

Release (?)------------------- Procurando um sentido para a existência (existimos?) da falta de sentido para tudo, devido ao inferno social, num cerco da pobreza e egoísmo. Nós, assim como a vegetação local, agressiva e infestada de espinhos nos protegemos da banalidade que procura a tudo tragar. Ensaiávamos em um quarto fedorendo e podres por longos anos. Nossas idéias incomodavam essa sociedade patriarcal e sua cultura morta! Fomos excluídos e estávamos, por isso mesmo, num lugar confortável. Éramos uma banda sem nome, (nomes sempre foram problemas...) sem pretensão de apresentar-se ao público que não mais existia desde a nossa primeira manifestação de fúria que surgiu en nossa cidade: a “Classe Suburbana” (R.I.P.). Estávamos assim em 1997. Amâncio (bateria), Junior (guitarra) e Igor (baixo) abertos a compartilhar a discordante autodestrutividade sonora com as pessoas afins, que estivessem dispostas a fazer uns sons, ente outras coisas... Continuamos fazendo grindcore (ou música do capeta e do fim do mundo, segundo os “cidadãos” de bem), fazíamos zines, e distros, isolados no centro do caos geográfico ou nas margens do inferno observando a ignorância em tempo de segregação e xenofobia que contaminava a cena. Tudo estava voltando a acontecer. Continuamos de onde tudo havia parado. Da Classe Suburbana e do "faça você mesmo" da década de oitenta que deles aprendemos, hoje seguimos como indesejáveis que se multiplicam. Foda-se tudo! (Palavra de des-ordem jamais ultrapassada!). Mas que seja em pacificação. Se hoje é Monstromorgue. O que isso significa? Amigos, distros selos, zines, gigs, todos aglutinados, colados uns nos outros como que querendo se proteger de um grande frio que vem de fora. .

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